Uma
meta-análise realizada em Agosto de 2012 poderá proporcionar-nos a resposta que
procuramos.
§ A
investigação teve como objetivo identificar quais os componentes do treino de
resistência (modalidade, duração, frequência) que são detrimentais para o
treino com pesos.
§ Foram
encontradas diferenças significativas entre os 3 grupos. O treino de musculação
em combinação com a corrida, mas não com o ciclismo, resultou num significativo
decréscimo tanto da hipertrofia como da força.
§ As
análises correlacionais identificaram relações negativas significativas entre a
frequência e a duração do treino de resistência na hipertrofia, força e
potência.
§ O
treino de musculação em combinação com a corrida, mas não com o ciclismo,
resultou num significativo decréscimo da hipertrofia e força-
§ Os
resultados indicam que os efeitos de interferência do treino de resistência são
um fator da modalidade, frequência e duração do treino de resistência
escolhido.
Pode-se
portanto concluir que quanto maior for a frequência e a duração dos treinos
cardiovasculares, mais estes irão interferir nos progressos de força e de massa
muscular.
Para
além disso, parece que a corrida é a atividade cardiovascular que mais
interfere nos ganhos. Sendo que o ciclismo não interfere de forma tão negativa.
Estes
dados levam-nos a sugerir que, se o seu objetivo for ganhar o máximo de força e
de massa muscular possível, deverá preferir o ciclismo como forma de exercício
cardiovascular.
Também
será boa ideia limitar a frequência e a duração das suas sessões de treino
cardiovascular, sendo assim não mais de 30 minutos, 3 vezes por semana, de
forma a que não prejudiquem os seus progressos.
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