Ganho de massa
muscular, emagrecimento, saúde. As pessoas praticam atividade física com
objetivos diversos. Para alcançar a meta, não basta se exercitar, é preciso se
exercitar do jeito certo.
Exagerar na carga, pular o aquecimento e seguir sempre a mesma série são alguns erros que atrapalham o progresso na academia. "Fazer qualquer exercício de maneira incorreta pode causar lesões articulares e musculares, fadiga excessiva, câimbras, falta de ar e diminuição do desempenho e dos resultados nos treinamentos". Conheça alguns erros comuns na academia.
1-Fazer apenas musculação ou exercício aeróbio
Ambas as modalidades são complementares. "No caso das pessoas que fazem musculação, atividades aeróbias, como a corrida, aumenta a capacidade do sistema de oxigenação, pouco trabalhado no levantamento de peso". Já quem se dedica apenas ao exercício cardiovascular precisa da musculação para prevenir lesões, com pouca massa magra, o trabalho das articulações fica limitado e fragilizado. Uma das formas de combinar as duas modalidades é o treinamento em circuito, que consiste em fazer exercícios de musculação sem pausas entre eles. Esse treinamento eleva a frequência cardíaca e queima mais calorias do que a musculação convencional.
2-Não respeitar o intervalo entre as séries
O descanso entre séries é essencial para o músculo se recuperar para a próxima rodada de repetições. É nesse intervalo em que há a liberação de hormônios importantes para o crescimento muscular, o aumento da força e a queima de gordura: o GH e a testosterona. O Colégio Americano de Medicina do Esporte sugere intervalos de 2 a 3 minutos entre as séries de musculação.
3-Esquecer-se de alongar
A flexibilidade facilita a movimentação correta do corpo e potencializa o rendimento de exercícios como musculação e corrida. Por isso, o alongamento é importante. A recomendação é alongar-se em dias ou horários diferentes do treino aeróbio e anaeróbio e respeitar o próprio limite de alongamento. "A falta de flexibilidade causa encurtamento dos músculos, o que dificulta o movimento e diminui a força".
4-Passar os limites do corpo no exercício aeróbio
A corrida, o ciclismo e outros exercícios aeróbios beneficiam o sistema cardiovascular e aliviam o stress, desde que praticados dentro de um limite saudável. Dores musculares mais fortes do que o normal durante o exercício e no dia seguinte à prática são conhecidos sinais de que se ultrapassou o limite. Outra evidência é a falta de ar. "Se uma pessoa sentir falta de ar durante o exercício, precisa diminuir o ritmo.
Antes de começar a praticar treinos aeróbicos, é recomendável submeter-se a um teste ergométrico, exame que avalia a resposta cardíaca a diferentes intensidades de exercício e define a frequência cardíaca máxima individual. O teste pode, ainda, diagnosticar sintomas relacionados a doenças no coração. Outra dica é, durante o exercício, utilizar um frequencímetro, dispositivo que mede a frequência cardíaca. "Na falta do aparelho, a sensação subjetiva do esforço leve, moderado, forte e muito forte o que também serve de parâmetro”.
5-Exagerar na carga
Esse é um erro comum entre os adeptos da hipertrofia, modalidade de musculação focada no ganho de massa muscular. A cada contração, as fibras musculares sofrem microlesões, que, ao se regenerarem, tornam o músculo mais resistente e volumoso, o desejo de todo atleta. O problema é que o peso exagerado pode fazer o músculo se distender demais e, no processo de regeneração, criar fibroses, machucados que causam perda de elasticidade. "Além disso, ao exagerar no peso, a pessoa transfere o esforço do exercício para outras articulações e, principalmente, para as costas, o que pode lesionar seriamente a coluna".
6-Seguir treinos muito longos para emagrecer
Caminhar na esteira por uma hora? Se o desejo é emagrecer, essa não é a melhor estratégia. Treinos longos de baixa intensidade, além de ser um convite à monotonia, queimam menos calorias do que os curtos (até 30 minutos de duração) e intensos, que mantêm os batimentos cardíacos acima de 80% da frequência cardíaca máxima. "Em exercícios de alta intensidade, o metabolismo permanece acelerado por até uma hora após o treino”. O campeão de queima calórica é o treino intervalado, que consiste em alternar entre intensidades muito altas (até 90% da frequência cardíaca máxima) e baixas a médias (até 70%). "Manter a mesma intensidade por 30 minutos, mesmo que alta, gasta 50% menos energia do que intercalá-las".
7-Seguir sempre a mesma planilha de exercícios
Os músculos precisam de estímulos variados para se desenvolver. Passar mais de três meses repetindo a mesma série de musculação faz com que os músculos se adaptem ao exercício e parem de crescer. Pequenas variações já trazem resultados. "Mudar a forma de pegar o peso ou a posição do banco já oferecem um novo estímulo ao organismo".
8-Pular o aquecimento
O aquecimento é uma das etapas mais importantes do treino, principalmente para quem treina com cargas altas e ritmo forte. Caminhar ou correr por 15 minutos na esteira prepara os músculos para o estímulo da musculação. "Caso os músculos não estejam prontos e sejam recrutados de maneira intensa, podem sofrer lesões e distensões musculares".
9-Vestir roupas impróprias
Usar roupas que facilitam a realização dos movimentos é essencial na prática de exercícios. O mito de que quanto mais quente for a vestimenta e mais suor ela produzir, mais calorias são queimadas, deve ser abandonado. Uma roupa quente pode bloquear a saída do suor, causar desidratação e baixar a pressão. Prefira peças leves e frescas.
10-Negligenciar a postura nos exercícios
A postura correta é aquela em que a coluna está alinhada ao centro de gravidade do corpo. Essa posição é mais confortável e evita machucados na coluna. A supervisão de professores e o auxílio dos espelhos ajudam a encontrar a posição adequada. "É importante lembrar que nem sempre manter a coluna totalmente reta é o ideal. “Por isso, o acompanhamento do educador físico é importante, sobretudo nas primeiras vezes em que o exercício for feito”.
Para quem faz uso dos cinturões posturais (que ajudam a pessoa a estabilizar a coluna e, assim, pegar mais peso), a chance de criar dependência é grande. "Quando a pessoa fizer algum exercício sem o acessório, ela poderá ter uma lesão na lombar ou na coluna. O cinturão foi feito para halterofilistas. Frequentadores normais de academia não devem usá-lo".
11-Não ter uma rotina de treino
Treinar uma semana sim, duas não; sumir da academia por um mês; não se exercitar por quatro dias seguidos. Esses são alguns exemplos de falta de rotina no treinamento. "Caso a pessoa não mantenha a regularidade no treinamento, ela não colherá benefícios cardiovasculares e musculares. O corpo precisa ser exercitado regularmente para sair da fase de acomodação e fazer as mudanças necessárias para se adaptar ao estímulo do exercício".
12-Exercitar apenas alguns grupos musculares
O corpo é formado por músculos antagonistas e agonistas, que se sustentam e trabalham simultaneamente, um exemplo é o abdômen e a lombar. Para que os treinos tenham bom aproveitamento, é preciso que esses grupos musculares estejam em equilíbrio. "Caso a pessoa exercite o anterior de coxa e deixe de trabalhar o posterior, por exemplo, o joelho ficará fragilizado e mais suscetível a lesões". Exercitar o corpo como um todo também é importante para a realização correta dos exercícios, principalmente aqueles que não isolam o músculo, feitos com pesos livres
Exagerar na carga, pular o aquecimento e seguir sempre a mesma série são alguns erros que atrapalham o progresso na academia. "Fazer qualquer exercício de maneira incorreta pode causar lesões articulares e musculares, fadiga excessiva, câimbras, falta de ar e diminuição do desempenho e dos resultados nos treinamentos". Conheça alguns erros comuns na academia.
1-Fazer apenas musculação ou exercício aeróbio
Ambas as modalidades são complementares. "No caso das pessoas que fazem musculação, atividades aeróbias, como a corrida, aumenta a capacidade do sistema de oxigenação, pouco trabalhado no levantamento de peso". Já quem se dedica apenas ao exercício cardiovascular precisa da musculação para prevenir lesões, com pouca massa magra, o trabalho das articulações fica limitado e fragilizado. Uma das formas de combinar as duas modalidades é o treinamento em circuito, que consiste em fazer exercícios de musculação sem pausas entre eles. Esse treinamento eleva a frequência cardíaca e queima mais calorias do que a musculação convencional.
2-Não respeitar o intervalo entre as séries
O descanso entre séries é essencial para o músculo se recuperar para a próxima rodada de repetições. É nesse intervalo em que há a liberação de hormônios importantes para o crescimento muscular, o aumento da força e a queima de gordura: o GH e a testosterona. O Colégio Americano de Medicina do Esporte sugere intervalos de 2 a 3 minutos entre as séries de musculação.
3-Esquecer-se de alongar
A flexibilidade facilita a movimentação correta do corpo e potencializa o rendimento de exercícios como musculação e corrida. Por isso, o alongamento é importante. A recomendação é alongar-se em dias ou horários diferentes do treino aeróbio e anaeróbio e respeitar o próprio limite de alongamento. "A falta de flexibilidade causa encurtamento dos músculos, o que dificulta o movimento e diminui a força".
4-Passar os limites do corpo no exercício aeróbio
A corrida, o ciclismo e outros exercícios aeróbios beneficiam o sistema cardiovascular e aliviam o stress, desde que praticados dentro de um limite saudável. Dores musculares mais fortes do que o normal durante o exercício e no dia seguinte à prática são conhecidos sinais de que se ultrapassou o limite. Outra evidência é a falta de ar. "Se uma pessoa sentir falta de ar durante o exercício, precisa diminuir o ritmo.
Antes de começar a praticar treinos aeróbicos, é recomendável submeter-se a um teste ergométrico, exame que avalia a resposta cardíaca a diferentes intensidades de exercício e define a frequência cardíaca máxima individual. O teste pode, ainda, diagnosticar sintomas relacionados a doenças no coração. Outra dica é, durante o exercício, utilizar um frequencímetro, dispositivo que mede a frequência cardíaca. "Na falta do aparelho, a sensação subjetiva do esforço leve, moderado, forte e muito forte o que também serve de parâmetro”.
5-Exagerar na carga
Esse é um erro comum entre os adeptos da hipertrofia, modalidade de musculação focada no ganho de massa muscular. A cada contração, as fibras musculares sofrem microlesões, que, ao se regenerarem, tornam o músculo mais resistente e volumoso, o desejo de todo atleta. O problema é que o peso exagerado pode fazer o músculo se distender demais e, no processo de regeneração, criar fibroses, machucados que causam perda de elasticidade. "Além disso, ao exagerar no peso, a pessoa transfere o esforço do exercício para outras articulações e, principalmente, para as costas, o que pode lesionar seriamente a coluna".
6-Seguir treinos muito longos para emagrecer
Caminhar na esteira por uma hora? Se o desejo é emagrecer, essa não é a melhor estratégia. Treinos longos de baixa intensidade, além de ser um convite à monotonia, queimam menos calorias do que os curtos (até 30 minutos de duração) e intensos, que mantêm os batimentos cardíacos acima de 80% da frequência cardíaca máxima. "Em exercícios de alta intensidade, o metabolismo permanece acelerado por até uma hora após o treino”. O campeão de queima calórica é o treino intervalado, que consiste em alternar entre intensidades muito altas (até 90% da frequência cardíaca máxima) e baixas a médias (até 70%). "Manter a mesma intensidade por 30 minutos, mesmo que alta, gasta 50% menos energia do que intercalá-las".
7-Seguir sempre a mesma planilha de exercícios
Os músculos precisam de estímulos variados para se desenvolver. Passar mais de três meses repetindo a mesma série de musculação faz com que os músculos se adaptem ao exercício e parem de crescer. Pequenas variações já trazem resultados. "Mudar a forma de pegar o peso ou a posição do banco já oferecem um novo estímulo ao organismo".
8-Pular o aquecimento
O aquecimento é uma das etapas mais importantes do treino, principalmente para quem treina com cargas altas e ritmo forte. Caminhar ou correr por 15 minutos na esteira prepara os músculos para o estímulo da musculação. "Caso os músculos não estejam prontos e sejam recrutados de maneira intensa, podem sofrer lesões e distensões musculares".
9-Vestir roupas impróprias
Usar roupas que facilitam a realização dos movimentos é essencial na prática de exercícios. O mito de que quanto mais quente for a vestimenta e mais suor ela produzir, mais calorias são queimadas, deve ser abandonado. Uma roupa quente pode bloquear a saída do suor, causar desidratação e baixar a pressão. Prefira peças leves e frescas.
10-Negligenciar a postura nos exercícios
A postura correta é aquela em que a coluna está alinhada ao centro de gravidade do corpo. Essa posição é mais confortável e evita machucados na coluna. A supervisão de professores e o auxílio dos espelhos ajudam a encontrar a posição adequada. "É importante lembrar que nem sempre manter a coluna totalmente reta é o ideal. “Por isso, o acompanhamento do educador físico é importante, sobretudo nas primeiras vezes em que o exercício for feito”.
Para quem faz uso dos cinturões posturais (que ajudam a pessoa a estabilizar a coluna e, assim, pegar mais peso), a chance de criar dependência é grande. "Quando a pessoa fizer algum exercício sem o acessório, ela poderá ter uma lesão na lombar ou na coluna. O cinturão foi feito para halterofilistas. Frequentadores normais de academia não devem usá-lo".
11-Não ter uma rotina de treino
Treinar uma semana sim, duas não; sumir da academia por um mês; não se exercitar por quatro dias seguidos. Esses são alguns exemplos de falta de rotina no treinamento. "Caso a pessoa não mantenha a regularidade no treinamento, ela não colherá benefícios cardiovasculares e musculares. O corpo precisa ser exercitado regularmente para sair da fase de acomodação e fazer as mudanças necessárias para se adaptar ao estímulo do exercício".
12-Exercitar apenas alguns grupos musculares
O corpo é formado por músculos antagonistas e agonistas, que se sustentam e trabalham simultaneamente, um exemplo é o abdômen e a lombar. Para que os treinos tenham bom aproveitamento, é preciso que esses grupos musculares estejam em equilíbrio. "Caso a pessoa exercite o anterior de coxa e deixe de trabalhar o posterior, por exemplo, o joelho ficará fragilizado e mais suscetível a lesões". Exercitar o corpo como um todo também é importante para a realização correta dos exercícios, principalmente aqueles que não isolam o músculo, feitos com pesos livres
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